sábado, 19 de junho de 2010

A gente era feliz e não sabia.


“Olhe para esta foto. Toda vez que eu olho, ela me faz rir. Como nossos olhos ficaram tão vermelhos? E que diabos é aquilo na cabeça do Joey?
Este é o lugar onde eu cresci. Eu acho que o atual proprietário já consertou. Eu nunca soube que nós nunca ficamos sem. É difícil fugir do segundo andar.
Este é o lugar onde eu estudei. Na maior parte do tempo eu tinha coisas melhores pra fazer. Fichas criminais dizem que eu invadi propriedade duas vezes. Eu devo ter feito isso umas seis vezes [...].
Toda lembrança de vigiar a porta de trás. Eu deixava o álbum de fotos espalhado no chão do meu quarto. É difícil de dizer, é hora de dizer: adeus, adeus.”

Photograph, Nickelback
Esta música despertou em mim uma saudade do passado. Saudade dos velhos tempos. Me fez lembrar-me de como eu era feliz. Não que eu não seja agora. Eu sou “feliz” até onde eu posso. Esta música despertou em mim, uma vontade louca de voltar a minha época de criança. Sem tantas preocupações, sem tantos problemas. Brincando pra lá e pra cá de pique-esconde, pega-pega, futebol, apostar corrida, com o gato, até de rede. Sorrindo alegremente, mesmo sem os dois dentes da frente, pois eram dentes de leite e haviam acabado de cair. Chorando na frente de todos, sem ter medo de preocupar ninguém. Falando a verdade inocentemente o tempo todo. Sem precisar agradar ninguém.
Sem falar em minha família... Como era unida minha família naquela época. A da parte de mãe e a da parte de pai, juntas, nos aniversários humildes, mas que para mim eram grandes festas. A alegria era tão contagiante. Não havia frieza, rancor ou qualquer outro sentimento funesto. Não que eu tenha percebido. Lembro dos doces, dos bolos, das músicas, das pessoas, das conversas, de tudo e todos. 
Lembro que eu adorava mexer nos brinquedos de meu irmão maior, mas ele não gostava. Mesmo assim, eu brincava escondido, e depois deixava tudo arrumadinho. Porém, se ele soubesse se estressaria (como sempre). E falando no sujeito, ele sempre me perturbava, e eu sempre acabava chorando no final. Até disso, eu tenho saudades. As perturbações de antes não são como as de hoje.
É... A gente era feliz e não sabia.
Talvez a gente seja feliz hoje e, mais tarde fique cada vez “menos feliz” e sinta saudades de hoje no futuro. Contudo, eu espero mesmo ter momentos bons para lembrar sempre. Pois é isso que me faz recordar de que a felicidade existe.
 

 

 


4 comentários:

  1. Arianee flor! que lindo seu blog!
    e esse post tb.. muito lindo.. as vezes eu paro pra pensar.. eu era feliz e não sabia..hehehe' mais logo depois Deus me traz a mente oq eu era antes sem ele.. e oq eu sou hj.. eu era feliz mais HOJE sinto a verdadeira alegria por está caminhando com cristo!

    que Deus te abençoe florzinha!!

    beijooo

    tb toh te seguindo ;*

    ResponderExcluir
  2. nossa, com certeza :X
    reclamava muito do meu passado, e eu era cercada de amigos, limpava a casa mas nem era coisa pesada, só reclamava. agora me mudei pra sp, sem ngn e sinto tanta falta daquele tempo. Infância tbm, foi tudo pra mim *-*
    amg, to te seguindo ;*

    ResponderExcluir
  3. Carã têm dias que ataca tbm uma nostalgia , uma vontade de querer voltar no tempooo , eu te entendo qd vc fala eu ERA feliz , nós até que somos felizes HOJE , mas não é como antigamente , não tinhamos tantas responsabilidades *
    Bjs flôr , amo teu blog!!!

    ResponderExcluir
  4. É. Até porque hoje, a vida tá bem mais difícil que antigamente, devido as mudanças do mundo. :T
    Só Deus mesmo pra nos dar equilíbrio.
    Obrigada, meninas!
    Bjs :*

    ResponderExcluir

Comenta, comenta, comenta! :B