terça-feira, 14 de dezembro de 2010

Madrugada vazia.

Na madrugada vazia
Sinto o ventilador refrescar meu corpo
Mas nada refresca a minha mente
É esse desejo inocente 
de te ver quando não pode
Por dentro meu coração aperta
e não há mais nada que incomode.
O ventilador é o único que fala
O silêncio permanece
Tudo se cala.
A escuridão não tem noção
o quanto ela é sombria
Se ela se visse
se assustaria
Mas não é só hoje
Ela é assim todo dia.
O problema mesmo está em mim
que só reparo nas coisas
quando sei que a solidão vai vim.
E ela vem e me corrói
A boca fica seca
O coração dói.
Oh, Meu Deus, quando isso vai acabar?
Só quando não existir mais amor
para eu amar.
Levanto da cama cansada
Sem fôlego porque a dor é pesada
Vou para a cozinha
beber um copo com água.
Volto e me jogo na cama
Não tenho vontade de sair nunca mais
Me permito sentir minha dor em paz
Na cama vem dor, vem solidão
mas sono jamais.
Meu pensamento vagueia
Minha cabeça está cheia
Meu corpo vazio
Meu coração de dor
Oh, Meu Deus, onde anda meu amor?
Espero que ele esteja bem
Dormindo e sonhando
e o Senhor, o acompanhando.
Ao pensar nele a dor fica maior
Me sinto mais só
Mas vou ficar aqui
até que o sol apareça
Vê-lo nascer
Alivía minha cabeça.
E sossego que faltam três dias
Amanhã já é terça.

Um comentário:

Comenta, comenta, comenta! :B