quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Saudade em minha casa

A Saudade toca a campainha e eu estou sozinha em casa. E agora? Minha mãe ao sair de casa me proibiu de abrir a porta para estranhos. Mas ela não é estranha. Ela é a Saudade. Saio da cama e vou para o quarto de minha mãe, onde tem janelas para o jardim, onde fica o portão da rua. Abro a janela devagar para ela não notar movimentos. Mas, droga! Ela me viu. E ela não sossega. Agora não tem mais jeito... Vou ter que abrir. Então, ando em direção à porta, a abro, passo pelo jardim andando em direção ao portão e abro o cadeado quebrado, que na verdade não está ali para nada, só serve de enfeite. E a Saudade entra sorrindo para mim. Me abraça e diz:
- Mais um. 

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