Hoje acordei para voar.
Não necessariamente no sentido real da palavra. Mas voar.
Voar para perto de você. Pular em seus braços e segurar sua mão para nunca mais soltar. Para nunca mais te ouvir dizer adeus. Para nunca mais te ver virar as costas. Para nunca mais me ver indo embora e voltando sempre sozinha para casa de cabeça baixa. E nunca mais sentir que todas pessoas que me viram com você estão me olhando agora com pena.
Ah, se isso fosse mais que vontade. Se isso fosse realidade.
Mas agora, o que poderia ser além de só mais uma das minhas vontades caladas? Desesperadas para serem realizadas.
Por isso, continuo no sentido figurado da palavra voar até que algo além da saudade possa me levar até você.
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