sábado, 2 de julho de 2011


Eles são completamente diferentes. Mas isso parece ser indiferente a eles dois, porque quando estão juntos nem parece que são como cão e gato. Ela ama o sorriso dele, mas não diz. A única coisa que demonstra é que tanto faz como tanto fez estar ou não com ele. Ele alguma coisa deve amar nela porque no fim de tudo, os dois acabam fazendo um o que outro quer, embora não se amem. Ele diz que ela é maluca e ela diz que ele sempre se parece com alguém que ela já conhecia. Mas ninguém sabe o que um realmente acha do outro. Sei o que um acha no outro. Ela achou nele um colo. Ele achou nela um vazio. Ela sorriu pra ele. Ele cuidou dela. Eles deram as mãos e foram juntos para casa. E na turbulência do ônibus, eles estavam sentados juntos, às vezes se beijando, às vezes conversando e às vezes não fazendo nada. Eles desceram do ônibus e agora, estão juntos na praia. Eles se beijam enquanto as ondas do mar beijam a areia da praia. Ficam juntos, enquanto podem. E quando estão juntos, a realidade é tão distante que nem parece que existe. Mas existe e por isso, ela agora caminha sozinha para casa pensando nas milhares de coisas que ela pensa todo dia. E ele agora, está em pé no ponto de ônibus, talvez pensando nela ou talvez pensando nas milhares de coisas que ele pensa todo dia. Mas prefiro escrever que ele está pensando nela. Enfim, ela se acha. E ele é um orgulhoso. Ela odeia quase tudo que ele gosta. E ele continua achando que ela é uma maluca. Porém nenhum dos dois parecem se importar com isso, pois quando se beijam, parece que nem eles mesmos existem.

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